A CPI do Transporte Público realizou a primeira oitiva nesta segunda-feira (28). A vereadora Ana Portela (PL) questionou a Engenheira Lúcia Maria, especialista em mobilidade urbana, sobre a fiscalização dos órgãos competentes e, principalmente, a tarifa cobrada pelo Consórcio Guaicurus em Campo Grande.
De acordo com a vereadora, “é difícil entender como o Poder Público concede aportes financeiros e isenções de impostos, sem que o Consórcio seja transparente com o suposto desequilíbrio financeiro que alegam”.
Para a especialista Lúcia Maria, os dados sobre gratuidades tarifárias, relacionadas aos estudantes, precisam ser fiscalizados pelo Poder Executivo e o grande problema não é o valor da passagem e sim a falta de gestão. Ela ainda completou que “a população não se importaria com o valor da tarifa, caso isso retornasse no bom funcionamento do transporte, como, por exemplo: ônibus com ar-condicionado, ônibus novos, sem superlotação, entre outros”.
A vereadora também ressaltou o pedido, através de requerimento, dos dados da bilhetagem, justamente para realizar o cálculo e entender se o preço cobrado é realmente justo. O documento foi enviado pelo Consórcio e será analisado pela relatora.
A parlamentar, relatora da CPI, destacou que ainda aguarda a resposta de requerimentos que possam contribuir com o entendimento do valor cobrado e a contrapartida do funcionamento do transporte público. “Enviamos os requerimentos e ainda aguardamos algumas devolutivas. A oitiva com a especialista Lúcia Maria foi importante para entendermos alguns pontos que poderemos usar nessa investigação.”
Madu Boin
Assessoria de Imprensa da Vereadora.
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