A terceira edição do 3F – Futuro, Finanças & Florestas marca um novo capítulo na articulação entre sustentabilidade, inovação, regulação e política climática no Brasil. Realizado pela Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) com apoio do Banco Central, o encontro ocorre enquanto o país se prepara para sediar a COP30, conferência internacional sobre mudanças climáticas que coloca o Brasil sob os holofotes da agenda ambiental global.
A programação do 3F reúne reguladores, representantes do setor financeiro, academia e agentes da inovação em torno de temas que fomentam a transição para uma economia mais sustentável, como: riscos climáticos, créditos de biodiversidade, blended finance, taxonomia sustentável e transição net zero.
De acordo com Natália Braulio dos Santos, especialista em finanças sustentáveis da Fenasbac, o evento se consolida como um espaço de articulação entre finanças sustentáveis, inovação, regulação e política climática.
“A programação busca antecipar debates, mobilizar atores-chave do sistema financeiro e posicionar o país como formulador, e não apenas participante, das soluções para a transição verde”, salienta.
Para Rodrigoh Henriques, diretor de inovação e estratégia da Fenasbac, essa convergência mostra que o Brasil possui capacidade técnica, institucional e regulatória para liderar uma economia mais sustentável e inclusiva. “O evento projeta o país como potencial laboratório e referência de soluções para economias emergentes”, destaca.
A parceria com o Banco Central é apontada como um dos fatores que ampliam a credibilidade e o alcance do evento. “A realização conjunta confere legitimidade técnica e institucional ao 3F”, afirma Henriques. Segundo ele, a presença de dirigentes e especialistas do BCB, além de representantes de outros órgãos reguladores, fortalece a confiança do mercado financeiro e estimula a participação de atores públicos e privados.
Mais do que um espaço de debate, o 3F busca mostrar que a sustentabilidade é parte estratégica do sistema financeiro. “A programação mostra, na prática, que sustentabilidade atravessa temas centrais como risco sistêmico, crédito soberano, mercado de capitais, regulação, investimentos, inovações tecnológicas, formação profissional, dados e inclusão financeira”, explica Natália Braulio dos Santos.
Ela ressalta, ainda, que as discussões traduzem a transição verde e digital em linguagem de negócios, riscos e oportunidades, integrando essa dimensão às pautas de competitividade e gestão de portfólios: “Enxergamos o 3F como catalisador de continuidade das ações de transição para além do ano em que a COP é hospedada pelo Brasil”, afirma.
“A proposta é consolidar compromissos e parcerias que avancem até a COP30 e após, e que perpetuem sua visibilidade e iniciativas concretas como o LIFT Data e o Next Impact. Além disso, aprendizados que influenciem o posicionamento do Brasil na articulação permanente entre inovação, regulação e finanças sustentáveis para o pós-COP”, complementa a especialista.
Na visão do diretor de inovação e estratégia, o conteúdo debatido no evento tem potencial para influenciar políticas públicas, práticas empresariais e decisões regulatórias nos próximos anos. “Os temas tratados tocam diretamente a formulação de normas, estratégias empresariais e instrumentos financeiros”, avalia.
Entre os exemplos mencionados estão a taxonomia sustentável brasileira, tema apresentado por Isabela Maia, integrante da equipe técnica do Banco Central do Brasil e participante ativa no processo de elaboração dessa estrutura, que demonstra como o país vem consolidando critérios claros e mensuráveis para orientar investimentos voltados à transição verde da economia. Também foram citadas a gestão de risco climático, que redefine parâmetros de crédito e seguros, os fundos de impacto e os créditos de biodiversidade como novas classes de ativos, além do fortalecimento da economia verde e digital, associada à formação de novas competências profissionais.
Outro destaque do 3F é a capacidade de promover cooperação entre diferentes setores da sociedade. A iniciativa reúne representantes do setor público, como Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), mercado financeiro tradicional e fintechs, academia, sociedade civil e organismos internacionais.
“Os painéis, master sessions e lançamentos criam espaços concretos de convergência, troca de evidências e construção conjunta, transformando diálogo em rede de ação”, conclui a especialista em finanças sustentáveis da Fenasbac.
Para saber mais, basta acessar: http://www.fenasbac.io
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