Segundo levantamento da Cielo divulgado em janeiro de 2025, 89% das lojas virtuais já utilizam algum tipo de dado para apoiar estratégias de vendas, especialmente nas áreas de marketing, precificação e experiência do cliente. Ainda assim, apenas 47% contam com profissionais especializados na análise dessas informações, o que mostra que há espaço para amadurecimento no setor.
O setor de comércio eletrônico brasileiro segue crescendo: o faturamento deve ultrapassar R$ 234 bilhões em 2025, com expansão estimada de cerca de 15%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Para especialistas, boa parte desse avanço se deve à adoção de soluções baseadas em dados, que ajudam a otimizar campanhas, personalizar a jornada de compra e reduzir custos operacionais. "Os números deixaram de ser apenas relatórios e passaram a ser um ativo estratégico para o varejo digital", afirma Bruno Brito, CEO da Empreender, empresa desenvolvedora do Dash, ferramenta voltada à análise de dados para e-commerce.
Segundo Brito, o grande desafio das lojas virtuais hoje não está na coleta de dados, mas em transformá-los em ações práticas. "A maioria dos lojistas já tem acesso a números sobre tráfego, vendas e comportamento de clientes. O problema é que muitos olham para essas informações de forma fragmentada. Quando se integra tudo em um só painel, é possível identificar padrões e tomar decisões mais inteligentes", explica.
A tendência é confirmada por estudos internacionais. De acordo com o relatório Retail Analytics Market 2025, publicado pela MarketsandMarkets, o mercado global de análise de dados no varejo deve crescer de US$ 4,3 bilhões em 2020 para US$ 11,1 bilhões em 2025, impulsionado pela digitalização das vendas e pela busca por previsibilidade nos resultados. No Brasil, essa transformação acompanha o amadurecimento do setor de e-commerce e o aumento do número de pequenos empreendedores que passaram a vender online nos últimos anos.
Para Bruno Brito, o acesso facilitado a tecnologias de análise tem reduzido a distância entre grandes e pequenos varejistas. "Hoje, um pequeno e-commerce pode ter o mesmo nível de informação estratégica que uma grande marca tinha há cinco anos. É possível acompanhar métricas de conversão em tempo real, monitorar produtos mais vendidos e até prever a demanda com base em períodos anteriores", observa. Ele destaca ainda que o uso de dados também favorece a personalização: "Lojas que entendem o comportamento de seus clientes conseguem oferecer uma experiência mais próxima, o que aumenta a fidelização e o ticket médio."
Além de melhorar a gestão, o uso de dados tem se mostrado fundamental para enfrentar períodos de instabilidade econômica. De acordo com a Bain & Company, o Automation Scorecard 2024, a automação e a análise de indicadores reduziram em até 22% os custos operacionais de pequenas e médias lojas online em 2024. Ferramentas que consolidam informações de vendas, estoque e marketing permitem respostas rápidas a mudanças de comportamento do consumidor — algo essencial em um mercado cada vez mais dinâmico.
Com o avanço da inteligência artificial e das plataformas de automação, o futuro do e-commerce brasileiro tende a se tornar cada vez mais orientado por dados. "Os lojistas que aprenderem a interpretar seus números estarão um passo à frente. Dados são o novo combustível do varejo digital", resume Brito.
O consenso entre especialistas é que o uso de dados deixará de ser um diferencial e passará a ser um requisito básico de competitividade nos próximos anos. Essa mudança promete um varejo mais estratégico, eficiente e preparado para antecipar tendências, oferecendo ao consumidor experiências cada vez mais personalizadas e relevantes.
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