A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Resolução (PRC) 77/25, da Mesa Diretora. A proposta cria novas atribuições para a Polícia Legislativa da Casa, ampliando seu papel investigativo, preventivo e de inteligência.
Entre as inovações, está o assessoramento a Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), com permissão para executar ordens de prisão e cumprir mandados de busca e apreensão.
O projeto também prevê a prevenção e repressão de crimes e ações de inteligência. Os policiais poderão ainda cumprir mandados de prisão, escoltar depoentes, planejar o combate a incêndios e atender emergências na Câmara.
O texto altera a Resolução 18/03, que organiza o Departamento de Polícia Legislativa (Depol).
Algumas funções, como a solicitação de quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico, exigirão requisitos específicos. Elas só poderão ser realizadas por policiais legislativos com graduação em direito e três anos de atividade jurídica ou policial.
Seleção
A proposta também estabelece teste de aptidão física e exame psicotécnico para ingresso no cargo. Atualmente, a resolução prevê apenas "boa saúde física e mental", confirmada por exame médico e toxicológico.
O texto também transforma 26 cargos vagos em novas funções comissionadas (FCs): 35 de nível FC-3 (R$ 9.692), 31 de nível FC-2 (R$ 6.944) e 18 de nível FC-1 (R$ 5.063).
Logo após a aprovação em Plenário, o texto foi promulgado.
Incidentes
De acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dois incidentes recentes justificaram a proposta.
“Tivemos a apreensão de canivetes e máquina de choque na revista na entrada de estudantes que estavam visitando a Câmara. Isso nos preocupou bastante. Já estava em estudo mudar completamente a estrutura de segurança e acesso à Casa”, afirmou.
O outro episódio foram agressões verbais contra o senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da Medida Provisória (MP) 1304/25 , do setor elétrico, por pessoas contrárias à proposta.
Segundo Motta, depois do ocorrido, o presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (União-AP), solicitou um protocolo conjunto de segurança do Palácio do Congresso.
“Vivemos um tempo de muito radicalismo, de incidentes que têm se repetido, e vamos tomar a decisão de mudar a estrutura de acesso e revista para a segurança dos servidores, das pessoas que acessam a Câmara e também dos parlamentares”, disse Motta.
Câmara Comissão aprova evento não competitivo em via pública sem aval de confederação
Câmara Comissão aprova realização em via pública de evento não competitivo sem aval de confederação
Câmara Cancelada audiência sobre qualidade da arbitragem no futebol brasileiro
Câmara Debatedores apontam cenário crítico para continuação das atividades das usinas Angra 1 e 2
Câmara Comissão de Saúde debate política nacional de cuidado integral às pessoas com Parkinson
Câmara Comissão aprova obrigatoriedade de exame pré-operatório antes de procedimentos estéticos Mín. 22° Máx. 32°
Mín. 21° Máx. 27°
ChuvaMín. 20° Máx. 23°
Chuva
Deputado Federal Rodolfo Nogueira Rodolfo Nogueira barra normativa de Lula que impede PMs de prenderem invasores
Deputado Gerson Claro Para Gerson , financiamento de R$ 950 milhões garante investimento sem aumento da carga tributária
Deputado Estadual Paulo Correa Em audiência pública, Paulo Corrêa defende uso da tecnologia no tratamento do diabetes em MS
Vereadora Ana Portela Câmara aprova requerimento de Ana Portela para convocar secretária Márcia Hokama