Secretaria de Estado de Saúde reuniu gestores e técnicos para apresentar estrutura e perfil assistencial do novo hospital
Com mais de uma centena de leitos, seis salas cirúrgicas, unidades de terapia intensiva e serviços de alta complexidade em áreas estratégicas como ortopedia, cardiologia e oftalmologia, o Hospital Regional de Dourados foi apresentado a gestores em saúde da região, em visita técnica realizada na manhã de sexta-feira (1º).
A unidade, que integra a política de regionalização da atenção hospitalar do Governo do Estado, está em fase preparatória para iniciar os atendimentos. Ela irá reforçar o planejamento estruturado com base em evidências para ampliar o acesso e a resolutividade em Dourados e toda a macrorregião Conesul do Estado.
Nesta manhã, a visita teve início pela Unidade I do complexo, seguida de apresentação técnica do perfil assistencial, realizada na Unidade III. O destaque foi para a estrutura instalada, os fluxos previstos e a capacidade operacional planejada. Diretores técnicos e representantes dos hospitais da região foram convidados para conhecer a estrutura e as capacidades do novo Complexo Hospitalar.
“Essa aproximação entre os entes federativos, gestores e profissionais é fundamental para garantir um processo de implantação seguro, transparente e alinhado com a rede já existente. O Hospital é uma peça-chave na consolidação da regionalização e da nova arquitetura da saúde no Estado”, avaliou a secretária adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone.
Hospital estruturado com base em dados epidemiológicos
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa, a escolha dos serviços que serão ofertados pela unidade obedece a critérios técnicos e dados epidemiológicos da região. “A oferta do Complexo Hospitalar de Dourados foi definida com base em dados epidemiológicos. A estrutura e as especialidades foram planejadas a partir de evidências, com foco naquilo que a população realmente precisa, para oferecer a melhor assistência médico-hospitalar que venha ao encontro das necessidades da população”, pontuou.
“E tivemos o zelo de só apresentá-lo aos gestores da unidade e região quando já estivesse pronto e com a organização social definida, que foi selecionada dentro dos maiores critérios de transparência, qualidade e boa formação profissional”, completou.
O hospital contará com leitos clínicos, terapia intensiva — sendo 10 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto e 10 de UTI pediátrica — e uma nova ala voltada a cuidados prolongados e atendimento cardiológico, incluindo serviço de hemodinâmica. A Unidade III funcionará como centro de especialidades diagnósticas, com foco em exames de alta complexidade e consultas especializadas, enquanto as demais unidades darão suporte à internação e aos procedimentos cirúrgicos.
Durante a visita técnica, a superintendente de Atenção à Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Angélica Cristina Segatto Congro, enfatizou que o modelo proposto busca hierarquizar a rede hospitalar para ampliar a resolutividade e o uso racional dos recursos públicos.
“A proposta é garantir que cada unidade hospitalar cumpra seu papel dentro de um sistema articulado, com foco na qualidade da assistência e na otimização dos serviços”, explicou Congro, que conduziu a apresentação técnica dos dados que embasaram a escolha dos serviços e o desenho da rede na macrorregião.
Fases de implantação
A estrutura do Complexo Hospitalar de Dourados está sendo implantada por etapas. A Unidade II dará continuidade à produção assistencial que já vinha sendo realizada no local, com reorganização de fluxos e introdução de novas tecnologias. A Unidade III funcionará como Centro de Diagnóstico e Especialidades Médicas, com exames como tomografia, ressonância magnética, ecocardiograma, polissonografia, mamografia e endoscopia, além de atendimentos especializados em cardiologia, neurologia, endocrinologia e otorrinolaringologia.
Já a Unidade I será o eixo central do hospital geral, com leitos clínicos, UTIs e serviços cirúrgicos. Essa estrutura contará ainda com uma ala voltada a cuidados prolongados e procedimentos de alta complexidade em cardiologia. A ativação progressiva da unidade permite uma transição segura e sustentável, respeitando a maturação dos fluxos assistenciais e a disponibilidade de recursos humanos e tecnológicos.
Participaram do encontro representantes da SES, do município de Dourados, da OS AGIR (responsável pela gestão da unidade), Cosems/MS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde), Auditoria Estadual, Núcleo Regional de Saúde, Hemocentro de Dourados, Conselho Municipal de Saúde de Dourados, Hospital Universitário da Grande Dourados, Hospital da Vida, Hospital Evangélico, Hospital da Missão Evangélica Caiuá, Cassems, Unimed, Serviço de Anestesiologia e Funsaúde.
Danúbia Burema, Comunicação SES
Fotos: Divulgação SES
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