Na manhã desta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025, a conta oficial do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), foi desativada. Ao tentar acessar o perfil, os usuários se depararam com a mensagem: "Essa conta não existe. Tente buscar outro(a)."
A desativação ocorre em um contexto de tensões entre o ministro e a plataforma X, especialmente após decisões judiciais que impactaram a rede social. Em agosto de 2024, Moraes determinou a suspensão do X no Brasil devido ao não cumprimento de ordens judiciais relacionadas à remoção de conteúdos considerados prejudiciais à democracia. Essa ação levou à criação de uma conta dedicada a divulgar decisões sigilosas de Moraes, intensificando o confronto entre o ministro e a plataforma.
Além disso, em fevereiro de 2025, Moraes impôs uma multa de R$ 8,1 milhões ao X por não cumprir ordens judiciais relacionadas ao perfil de Allan dos Santos, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de disseminar desinformação. O X bloqueou a conta de Allan dos Santos, mas não forneceu os dados de registro solicitados, citando problemas técnicos. Em resposta, Moraes aplicou uma multa diária de R$ 100 mil, totalizando R$ 8,1 milhões em outubro de 2024. O X apelou, mas posteriormente concordou em pagar a multa.
A desativação da conta de Moraes na plataforma X ocorre em meio a um ambiente de crescente tensão entre o STF e as redes sociais, refletindo desafios contínuos na regulação de conteúdos digitais e na proteção da democracia no Brasil.
Moraes multou a rede social em R$ 8,1 milhões por descumprimento de decisões judiciais. Segundo o ministro, a plataforma não forneceu dados do influenciador Allan dos Santos. Ele é investigado por suposta disseminação de informações falsas, incluindo mensagens manipuladas que difamaram uma jornalista. Apesar de ter perfis em redes sociais banidos pelo STF em 2021, ele criou uma nova conta, alegando ser o 39º perfil. Santos vive nos Estados Unidos desde 2020 e é considerado foragido da justiça brasileira. A rede social X declarou que não vai comentar.
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