Na sexta-feira (31), o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, anunciou que a empresa fechou 2024 com um prejuízo fiscal de R$ 2,13 bilhões.
Santos apontou diretamente a “taxa das blusinhas”, referente ao imposto de importação para itens de até US$ 50, como a principal causa do resultado negativo. Conforme o presidente dos Correios, o impacto da medida foi de cerca de R$ 2,2 bilhões, um valor que será detalhado no balanço oficial da empresa.
O "rombo" das contas da estatal se aprofundou ainda mais após o governo aprovar uma taxação de 20% para compras internacionais abaixo dos US$ 50 dentro do Remessa Conforme.
"Importações acima de US$ 50 pagam uma taxa de 60%, sendo que em todos os casos há o ICMS de 20% dos estados."
Ao todo, o prejuízo dos Correios chegou a R$ 3,2 bilhões em 2024, algo que representa o maior rombo em toda a história da estatal.
A medida de taxação, que afeta principalmente produtos de baixo valor, tem gerado controvérsias e tem sido apontada como um dos maiores desafios para a empresa no último ano.
Apesar do prejuízo, Fabiano Santos garantiu que os Correios estão em processo de recuperação e que a reestruturação da estatal está sendo intensificada, com o objetivo de reverter os resultados negativos. “Estamos trabalhando para entregar cada vez mais um Correio saudável, sustentável e, acima de tudo, um Correio que atenda à população”, afirmou Santos, transmitindo confiança no futuro da estatal.
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