Na terça-feira (28), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou que o governo brasileiro não considerou realizar operações da Força Aérea Brasileira (FAB) para tratar do grupo de deportados dos Estados Unidos. Segundo Vieira, o voo que trouxe 88 brasileiros de volta ao país foi parte de um processo conduzido pelas autoridades norte-americanas.
O ministro também se manifestou sobre o uso de algemas durante a deportação dos brasileiros. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva criticou a medida, afirmando que aqueles deportados são “famílias”, “trabalhadores” e “acima de tudo, brasileiros”.
Entretanto, o que temos visto são pessoas deportadas ao país que tiveram alguma ficha criminal tanto no Brasil, como nos EUA, ou que tentaram entrar no país pela fronteira do México sem visto americano.
Brasil passou por vários problemas econômicos, com hiperinflação e planos de estabilização malsucedidos. Essa conjuntura precipitou uma onda de saída de pessoas em direção aos EUA em busca de trabalho e condições melhores de vida.
Uma das regiões que mais enviava brasileiros ilegalmente para os EUA era a da cidade mineira de Governador Valadares. Com muitos dos seus cidadãos em solo norte-americano nos anos 1980, Valadares até passou a ter o apelido de “Governador Valadares”, pois o dinheiro era remetido para os parentes que ficavam em Minas Gerais.
Antes do voo que chamou a atenção recente, outros 32 transportes aéreos de brasileiros se deram durante a gestão de Joe Biden na Casa Branca, como mostrou o Poder360. Nessas viagens, os deportados sempre vieram algemados até desembarcarem em solo brasileiro.
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