A reforma tributária, que unifica tributos federais e estaduais no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), representa uma das mais profundas transformações no ambiente de negócios do Brasil. Embora o objetivo seja reduzir a burocracia, a implementação prática revela uma complexidade que exigirá uma adaptação rápida e profunda das empresas, especialmente nas áreas Contábil, Fiscal, Financeiro, Tecnologia, Processos e Compras.
Um dos maiores desafios é a necessidade de abandonar sistemas fragmentados e processos manuais. A manutenção dos sistemas fragmentados cria um cenário de alto risco diante das novas exigências, como o controle rigoroso de créditos fiscais, certidão negativa, novo layout das notas fiscais e a digitalização das obrigações acessórias.
Para analisar os impactos e os caminhos para a adequação, conversamos com João Rosa, especialista em tributos indiretos e sócio-fundador da Contabyu.
Quais são os principais desafios que as empresas enfrentarão?
João Rosa: O desafio é principalmente operacional. A reforma simplifica a teoria, mas eleva a exigência na prática. Os controles precisarão ser mais integrados e os dados, mais confiáveis. Empresas que não modernizarem seus sistemas e rotinas internas rapidamente enfrentarão um risco de falha muito maior.
Que áreas serão mais impactadas?
JR: Contábil, Fiscal, Financeiro, Tecnologia, Processos e Compras. Muitas empresas ainda tratam essas áreas de forma isolada, ou seja, ilhas dentro da Companhia. Com as novas regras, será impossível manter processos fragmentados sem correr riscos de multas e prejuízos financeiros. A integração se tornou obrigatória.
Como as empresas podem se preparar?
JR: O caminho é investir em soluções tecnológicas integradas, especialmente em automação de processos e plataformas digitais. A tecnologia não é mais uma opção, mas uma necessidade para garantir a conformidade.
Qual o papel da inteligência artificial nesse processo?
JR: A IA é fundamental para reduzir erros e aumentar a eficiência. Muitas empresas já usam assistentes virtuais para esclarecer dúvidas sobre a nova legislação tributária. Isso traz mais agilidade e segurança para a tomada de decisões, permitindo que os profissionais contábeis foquem em análises estratégicas, em vez de tarefas repetitivas.
A Resposta do Mercado: BPO e Plataformas Integradas
A transição imposta pela reforma tem acelerado a busca por novas soluções, principalmente entre empresas dos regimes de Lucro Real e Presumido. Nesse contexto, o modelo de Business Process Outsourcing (BPO) contábil, fiscal e trabalhista tem ganhado força como uma resposta estratégica.
Iniciativas como a da Contabyu ilustram essa tendência. A empresa desenvolveu uma plataforma digital que centraliza obrigações acessórias, monitora pendências e oferece análises tributárias em tempo real. Além disso, a plataforma possui diversas automações que garantem mais agilidade, como solicitação de emissão de guias tributárias pelo aplicativo, integração com Open Finance e automação dos lançamentos de notas fiscais, além de várias outras. "Com a velocidade das mudanças, as respostas técnicas precisam ser imediatas e confiáveis", afirma João Rosa. A empresa integrou uma camada de inteligência artificial à sua plataforma, com assistentes virtuais treinados para orientar os clientes sobre a nova legislação.
Essa abordagem mostra um movimento mais amplo de adaptação: empresas que investem em tecnologia e inteligência interpretativa não apenas mitigam riscos, mas também constroem operações mais resilientes. A contabilidade, nesse novo cenário, transcende a função de registro e se consolida como um pilar estratégico para a sustentabilidade dos negócios.
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