Eventos climáticos intensos voltaram a atingir diferentes regiões do país nesta semana, com temporais avançando sobre o Sudeste e Centro-Oeste, acompanhados de um corredor de umidade e da chegada de uma frente fria que deve manter o tempo instável nos próximos dias. A previsão é confirmada por meteorologistas do Climatempo e de centros regionais, que alertam para riscos de chuva volumosa em áreas de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Com os novos episódios, especialistas reforçam que o Brasil atravessa um momento crítico. Um estudo recente sobre desastres naturais no país, publicado em 2024 por pesquisadores brasileiros no repositório arXiv, mostra que eventos extremos — como chuvas excessivas e tempestades severas — se tornaram mais frequentes e mais intensos devido ao desequilíbrio climático global.
Para Ricardo Lanzelotti, especialista em infraestrutura urbana e CEO da Boson Tech Engenharia, a situação expõe um problema estrutural que se acumula há décadas. “Nossas cidades crescem, mas grande parte das redes pluviais permanece com a mesma lógica dos anos 70 e 80. Sistemas envelhecidos, sem integração de dados e com manutenção irregular simplesmente não conseguem lidar com o volume de água que vemos hoje.”
A comparação com o cenário internacional evidencia o atraso brasileiro. Cidades como Copenhague e Singapura, referências globais em adaptação climática, avançam com planos baseados em modelagem preditiva, sensoriamento urbano, gestão digital de drenagem e gêmeos digitais — estratégias já consolidadas em programas internacionais de resiliência urbana.
No Brasil, porém, boa parte das enchentes decorre da combinação de fatores como ocupação desordenada, falta de dados integrados e manutenção deficiente.
Para quem atua no setor, a solução passa por planejamento urbano baseado em dados, monitoramento contínuo, uso de inteligência artificial e infraestrutura inteligente — tecnologias que já começam a ser adotadas por algumas cidades brasileiras em pilotos ou projetos iniciais. Empresas do setor, como a Boson Tech Engenharia, vêm desenvolvendo plataformas de modelagem e análise para apoiar governos estaduais e municipais na tomada de decisão, mapeando riscos e ampliando a previsibilidade operacional.
“A tendência é clara: eventos extremos continuarão ocorrendo, e a diferença estará na capacidade de cada cidade se preparar”, afirma Lanzelotti, que é mestre em Engenharia de Materiais (PUC/RJ). “A tecnologia para isso existe — o que falta é incorporá-la à política pública como prioridade", conclui.
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