Um estudo aceito para publicação na edição de fevereiro de 2026 da The Lancet Regional Health – Americas aponta uma redução de 63% nas notificações de dengue em Campo Grande após a implantação do Método Wolbachia. A análise comparou o comportamento da doença ao longo de 13 anos antes do início da liberação dos Aedes aegypti com Wolbachia e os dados registrados após a estabilização da presença desses mosquitos na Capital.
Segundo a pesquisa, a estratégia, aplicada de forma pioneira no município, mostrou-se eficaz e tem potencial para ser adotada em larga escala como ferramenta sustentável no combate à dengue em todo o país.
“Apesar de já ter sido implementado em outros locais, é a primeira vez que um município inteiro conta com a presença do mosquito com Wolbachia. Por isso, os resultados apresentados são tão relevantes para o enfrentamento aos vírus da dengue”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde e Ambiente, Veruska Lahdo.
Maior ferramenta no combate ao Aedes
A superintendente reforça que, mesmo com a eficácia comprovada do método, as ações de combate ao Aedes nunca foram interrompidas. O manejo mecânico — eliminação de focos e possíveis criadouros — segue sendo a principal estratégia para evitar novas epidemias.
“O que precisamos ter em mente é que é sempre melhor não ter mosquito em casa do que supor que aquele criadouro é do Aedes com Wolbachia. Não há como diferenciar o inseto que carrega a bactéria daquele que pode transmitir arboviroses”, conclui.
Com as visitas domiciliares realizadas pelos agentes de combate a endemias (ACEs), a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) atua de forma permanente para manter a incidência das arboviroses abaixo do limiar epidêmico. As ações de prevenção e controle são intensificadas ainda no fim do ano e seguem de maneira contínua nos meses seguintes, período em que normalmente ocorre aumento nos casos de dengue, Zika e Chikungunya.
Neste momento, antecipando-se ao crescimento das notificações previstas entre dezembro e março, está em andamento a força-tarefa “Meu Bairro Limpo”, que promove mutirões nas sete regiões de Campo Grande, com pontos de coleta de materiais inservíveis e reforço na visitação domiciliar.
“O descarte pode ser feito pelo próprio agente durante a visita, quando identifica o material e aciona a equipe de suporte para recolhimento, ou pelo morador, que pode levar os itens diretamente ao ponto de coleta definido pela Prefeitura”, explica o gerente de Controle de Endemias Vetoriais, Rubens Bitancourt.
Além da força-tarefa, as ações rotineiras seguem ocorrendo normalmente em todas as demais regiões da cidade.
#ParaTodosVerem A imagem de capa mostra agente de saúde verificando ambiente.
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