A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) promoveu, nesta terça-feira (28), um debate na Universidade de Brasília (UnB), em comemoração aos seus 18 anos, com o objetivo de discutir os desafios e o futuro da comunicação pública no Brasil. O evento foi realizado no Auditório Pompeu de Sousa, da Faculdade de Comunicação (FAC).
Na abertura do evento, o presidente da EBC , Andre Basbaum, ressaltou o simbolismo da data e propôs a realização de um Fórum Nacional de Comunicação Pública, retomando os debates do Fórum Nacional de TVs Públicas, iniciados em 2006, que culminaram na criação da empresa.
“Com o terceiro governo do presidente Lula, a empresa começou a ser reconstruída e o sentido da comunicação pública começou a renascer e a ter a vitalidade que a gente quer que tenha nos próximos anos. Quero lançar a ideia de realizarmos um Fórum Nacional de Comunicação Pública no ano que vem. Vamos discutir a comunicação pública, o papel dela, a importância dela na formação da nação, na defesa da soberania e da democracia”, defendeu.
Para o secretário-executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Tiago Cesar dos Santos, o momento é de reconstrução e avanço.
“É um momento de celebrar, de projetar, de pôr o dedo na ferida e tentar encontrar caminhos. Da nossa parte, entendam a gente como aliados. Contem com a Secom, contem com o ministro Sidônio Palmeira. E que a comunicação pública seja esse pilar de sustentação do nosso regime democrático”, disse.
Participaram do encontro o presidente da EBC , Andre Basbaum; a primeira presidenta da empresa, Tereza Cruvinel; os ex-presidentes Ricardo Melo, Kariane Costa e Hélio Doyle; a ex-ministra da Secom/PR e ex-diretora de Jornalismo da EBC , Helena Chagas; o ex-presidente da Radiobrás e professor da Universidade de São Paulo (USP), Eugênio Bucci; e o presidente do Comitê Editorial e de Programação (Comep/EBC), Pedro Rafael Vilela.
Também estiveram presentes a diretora da Faculdade de Comunicação da UnB, Dione Oliveira Moura; e o professor Fernando Oliveira Paulino, coordenador do Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom) e presidente da Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC).
A primeira presidenta da EBC , Tereza Cruvinel, relembrou o processo de criação da empresa e reforçou sua importância para a democracia.
“A democracia ainda se ressente das ameaças que sofreu. E, mais do que nunca, o sistema público é necessário para vacinar os cidadãos brasileiros, vaciná-los contra a manipulação, a desinformação, esse sequestro da lucidez. A tarefa é grande. Há muito o que fazer, mas sinto uma nova energia no ar”, esperançou.
Ex-presidente da Radiobrás, Eugênio Bucci salientou a necessidade de fortalecer uma cultura de independência institucional e destacou a relevância de observar experiências internacionais para identificar soluções aplicáveis ao contexto brasileiro.
Já a ex-ministra Helena Chagas enfatizou a distinção necessária entre comunicação pública, governamental e privada, um tema que ainda gera incompreensões.
“A comunicação pública e o jornalismo público, especialmente, são feitos para o cidadão, para que a sociedade tenha oportunidade de reflexão sobre si mesma e possa tomar suas decisões”, lembrou.
Na segunda mesa de debates, o ex-presidente da EBC Hélio Doyle valorizou a trajetória da empresa, apesar dos desafios enfrentados ao longo de sua história. No mesmo sentido, o ex-presidente Ricardo Melo, reforçou como a EBC segue com um papel insubstituível para o país e deve avançar em busca de sua autonomia financeira: “A questão financeira é vital, ter uma arrecadação própria”, assegurou.
Representando a sociedade civil durante o debate, o presidente do Comep/EBC, Pedro Rafael Vilela, que também é empregado da EBC, destacou que a sociedade tem papel central na definição do futuro da comunicação pública. Kariane Costa, ex-presidenta da empresa que, como Pedro, é funcionária concursada, mostrou otimismo com o caminho que está sendo construído. “Ainda não é o ideal, mas eu sou otimista. Acho que estamos no caminho, visto o trabalho reconhecido de muitos dos nossos colegas”, concluiu.
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