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Astronauta Marcos Pontes defende escola cívico-militar

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (10), o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) defendeu as escolas cívico-militares como alternat...

10/06/2025 16h48
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (10), o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) defendeu as escolas cívico-militares como alternativa viável para enfrentar as deficiências do ensino tradicional no Brasil. Segundo ele, o modelo tem contribuído para a melhora no desempenho dos alunos, além de reduzir índices de evasão escolar e violência nas unidades de ensino.

— Segundo a avaliação do Ministério da Educação, em 2022, escolas cívico-militares participantes do Programa das Escolas Cívico-Militares apresentaram redução de 82% na violência física, redução de 75% na violência verbal, queda de 82% nos danos ao patrimônio, redução de quase 80% na evasão escolar e 85% de aprovação pelas comunidades escolares. No estado do Paraná, levantamento recente mostra que 64% das escolas cívico-militares melhoraram o Ideb do ensino médio entre 2021 e 2023, contra 56% das escolas da rede regular. No ensino fundamental, nos anos finais, 67% das escolas cívico-militares melhoraram o Ideb, frente a 57% de escolas comuns. Dá para notar um padrão aí — afirmou.

O senador afirmou que, mesmo diante de dados positivos sobre desempenho e aprovação da comunidade escolar, as escolas cívico-militares têm sido alvo de tentativas de “sabotagem”. Segundo ele, alguns setores ideológicos rejeitam a proposta pedagógica do modelo e buscam deslegitimá-lo como alternativa à educação pública.

— A escola cívico-militar é o modelo que resgata o senso de pertencimento, que melhora os índices de desempenho e que, acima de tudo, é buscado pelas próprias comunidades escolares. Pais, mães e alunos querem esse modelo, a fila é enorme — eu vejo isso no meu estado, lá em São Paulo. E é exatamente por isso que ele incomoda tanto quem não quer ver os alunos brasileiros aprendendo valores, civismo, respeito e ciência também, ao mesmo tempo — disse.

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