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BNDES aprova mais de R$ 10 bilhões para o Fundo Clima

Recursos destinam-se à expansão de projetos de fontes renováveis

20/03/2025 19h04
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou mais de R$ 10 bilhões de crédito para financiamentos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima ou Fundo Clima.

A Região Sudeste teve aprovados R$ 4,1 bilhões; o Centro-Oeste, R$ 2 bilhões; o Nordeste, R$ 1,8 bilhão; o Sul, R$ 1,6 bilhão; e o Norte, R$ 460 milhões.

Segundo o banco, no somatório das regiões, o aporte de recursos em 2024 foi “quase dez vezes superior” ao volume de 2022. Na comparação dos dois períodos (2022 e 2024), o Nordeste foi a região onde o volume de recursos mais cresceu proporcionalmente. Em 2024, o total de recursos aprovados – R$ 1,8 bilhão – foi 36 vezes superior ao registrado em 2022 (R$ 51 milhões).

No Nordeste, os recursos do Fundo Clima servirão à expansão de projetos de fontes renováveis de energia, como eólica e solar gerando mais 450 megawatts (MW) ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

“O Fundo Clima nos permite aprofundar essa estratégia de fortalecimento da economia verde, da descarbonização e da sustentabilidade ambiental, principalmente neste cenário de crescimento global do negacionismo climático”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ao apresentar o resultado.

O Fundo Clima é considerado um dos principais fundos de caráter nacional para a mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas do planeta.

Transpetro

Em nota, a Petrobras Transporte S.A (Transpetro), subsidiária da Petrobras, informou, nesta quinta-feira (20), que a companhia conseguiu fornecer 16,6 mil toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP) na Região Norte durante a estiagem no ano passado, considerada a maior seca em 74 anos.

O GLP pode ter uso doméstico (na cozinha) e também serve para geração de energia para indústria e lavoura.

O abastecimento de GLP ocorreu por meio da Operação Codajás, que fez o escoamento de combustíveis durante o período de vazante do Rio Amazonas, de navegação mais difícil, entre os meses de novembro e dezembro, especialmente.

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