A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por intermédio da 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá, informa que na data de ontem (6) foram presas três mulheres investigadas por crimes de sequestro, cárcere privado, lesão corporal dolosa, ameaça e dano, praticados contra uma vítima de 24 anos no último dia 26 de setembro, em Corumbá. As prisões ocorreram após representação da Autoridade Policial pela prisão preventiva das investigadas, a qual foi decretada pelo Poder Judiciário.
As autoras, identificadas pelas iniciais K.P.A. (29 anos), K.R.P.A. (27 anos) e K.L.P.A. (22 anos), foram localizadas por equipes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da 1ª DP de Corumbá, com apoio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Corumbá. As ações resultaram na prisão de uma das investigadas no Loteamento Pantanal e das outras duas no Assentamento São Gabriel, zona rural do município. Todas foram encaminhadas à unidade policial, onde permanecem à disposição da Justiça.
De acordo com as investigações, o crime teria sido motivado por ciúmes e desavenças pessoais, e as autoras agiram de forma premeditada, sequestrando a vítima à saída do trabalho, agredindo-a e mantendo-a sob grave ameaça antes de abandoná-la em uma estrada rural. O caso ganhou destaque pela violência empregada e pela ampla repercussão social.
As três presas serão interrogadas nesta data pela autoridade policial responsável pelo inquérito e, posteriormente, encaminhadas à Penitenciária Feminina, onde permanecerão custodiadas até decisão judicial. A partir das prisões, a Polícia Civil terá o prazo legal de 10 dias para conclusão do inquérito policial, que, em seguida, será remetido ao Ministério Público Estadual para as providências cabíveis.
Pelos crimes de sequestro e cárcere privado qualificado (art. 148, §2º, CP – pena de 2 a 8 anos), lesão corporal (art. 129, CP – até 5 anos), ameaça (art. 147, CP – até 6 meses) e dano (art. 163, CP – até 3 anos), as investigadas poderão ser condenadas a até 16 anos de reclusão, sem prejuízo de eventual agravamento em razão das circunstâncias e da qualificadora de grave sofrimento físico e moral imposta à vítima.
Por razões legais e para preservar o sigilo das investigações, a Polícia Civil mantém em reserva detalhes complementares do inquérito e de eventuais provas já colhidas.
A Polícia Civil reafirma seu compromisso com o combate à violência e a pronta resposta às graves violações de direitos, garantindo que todas as providências legais e investigativas estão sendo rigorosamente adotadas.
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