O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (16), que a esposa dele, Michelle, deve representá-lo na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para a próxima segunda-feira (20).
O ministro do Supremo Alexandre de Moraes rejeitou nesta quinta o pedido de devolução do passaporte de Bolsonaro para que ele possa viajar e participar da cerimônia.
O ex-presidente teve o documento apreendido no ano passado, durante operação da Polícia Federal.
"Essa questão do passaporte continua em jogo. Tenho equipe de advogados que pediram para não entrar particularidades [do caso], porque cabe recurso ainda", disse Bolsonaro.
Os advogados pediram que Moraes liberasse a saída de Bolsonaro do país entre os dias 17 e 22 de janeiro. A cerimônia está marcada para a próxima segunda-feira (20), em Washington.
Ao Supremo, os advogados de Bolsonaro disseram que a posse de Trump "consiste em evento de notória magnitude política e simbólica e o convite para comparecer à sua cerimônia encontra-se carregado de significados".
Além disso, implicaria em "diversos aspectos importantes, tais como o reforço de laços e o fortalecimento das relações bilaterais entre os países mediante o diálogo entre dois líderes globais".
No sábado (11), Moraes determinou que a defesa comprovasse que Bolsonaro foi convidado oficialmente para a cerimônia de posse.
Isso porque foi juntado um e-mail de um endereço não identificado e "sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado. Os advogados afirmaram que o documento apresentado à Justiça é mesmo o convite formal para o evento.
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