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Humberto Costa destaca papel do Brasil na COP 30
Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (12), o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou a relevância da Conferência das Nações Unidas sobr...
12/11/2025 18h27
Por: Redação Fonte: Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (12), o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou a relevância da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em Belém do Pará, e afirmou que o encontro deve consolidar o protagonismo do Brasil nas discussões sobre meio ambiente. O parlamentar ressaltou que a conferência, sediada pela primeira vez na Amazônia, é uma oportunidade para que os países demonstrem, com ações concretas, seu compromisso com a sustentabilidade e a justiça climática.

— O Presidente Lula, que tem se consagrado como liderança global no tema, cravou o espírito desta conferência quando a classificou como a COP da verdade, porque é o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade do seu compromisso com o planeta. Afinal, sem o quadro completo das contribuições nacionalmente determinadas (NDCs), caminharemos para o abismo. E o Brasil cumpriu exemplarmente a sua parte. Nosso país apresentou sua nova NDC, comprometendo-se a reduzir entre 59% e 67% as emissões de todos os gases de efeito estufa em todos os setores da economia — afirmou.

O senador apontou que a adaptação às mudanças climáticas precisa ter o mesmo peso das ações de mitigação, com planejamento econômico e financeiro que envolva todos os setores. Ele defendeu a ampliação dos mecanismos de financiamento internacional e a participação mais ativa de bancos de desenvolvimento. Humberto também elogiou a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que recompensa financeiramente países que preservam florestas tropicais.

— Colocar valor na floresta em pé é condição para virar o jogo do desmatamento ilegal e ativar uma bioeconomia da sociobiodiversidade. Vamos provar que esta COP é dos povos indígenas, das comunidades ribeirinhas, da juventude, dos trabalhadores, dos empreendedores, da academia, das prefeituras, de todos nós. Vamos provar que a democracia pode enfrentar a emergência climática, que a política pode reconciliar desenvolvimento e natureza e que o Brasil pode ajudar o mundo a virar o jogo — disse.