A poeira da arena ainda nem assentou, mas o coração do Parque de Exposições de Campo Grande já pulsa com uma energia diferente. Começou no dia 30 de outubro a Expogenética 2025, e junto com ela, o Rodeio Fest Inclusivo, uma iniciativa que joga por terra as barreiras invisíveis do mundo agro e transforma o clássico rodeio em um festival de inclusão social. Idealizado pelo agropecuarista Rafael Azambuja e pelo parceiro Kaio Fernando Torres, o evento une tradição pantaneira a ações solidárias, prometendo 10 dias de competições, shows e, acima de tudo, momentos que humanizam a festa para famílias que tanto precisam de um respiro.
Imagine a cena: enquanto cowboys e cowgirls tradicionais domam touros mecânicos sob os aplausos da multidão, ao lado, uma criança com autismo descobre texturas em uma sala sensorial adaptada, ou uma mãe exausta aprende a fazer laços de cabelo em uma oficina rápida, rindo pela primeira vez em semanas. “É o rodeio de sempre, mas com o coração aberto para todos”, resume Azambuja em entrevista exclusiva. Há três meses, uma doação pessoal para o Instituto Juliano Varela – inspirada por uma conversa com a mãe e Torres – acendeu a faísca. “Conheci a Malu, da instituição, e vi de perto o quanto essas famílias lutam. Decidi que o agro, que eu amo, podia ser ponte para a inclusão real”, conta o idealizador, olhos brilhando com otimismo.
O que diferencia essa edição? Mais de 40 estandes adaptados, rampas para cadeirantes, barreiras sensoriais e uma praça de alimentação comandada por cinco ONGs locais: Ama CG, Instituto Juliano Varela, Amade, Cotolengo MS, Maná do Céu e Pro D Tea. As ações inclusivas ganham fôlego nos dias 4, 5 e 6 de novembro, com ecoterapia na fazendinha, oficinas de pintura e dança, yoga adaptada, maquiagem artística e até parede de escalada com suporte multidisciplinar – tudo de graça, com apoio de secretarias estaduais. “São mais de 4 mil famílias impactadas só pelas instituições parceiras. Queremos que elas vivam a feira como protagonistas, não como coadjuvantes”, explica Azambuja.
E as mães? Elas não ficam de fora. O programa “Mãe Cuidar de Quem Cuida” oferece crochê, laços e momentos de lazer, reconhecendo o peso invisível que carregam. “Visitei o Cotolengo e vi mães sobrecarregadas, isoladas. Isso muda tudo”, diz ele. Salas sensoriais ficam bem em frente ao palco principal, para que as famílias assistam shows com tranquilidade – sem desregulações, sem estresse. O resultado? Uma expectativa de público ainda maior que os 100 mil das edições passadas, misturando o agro tradicional com famílias inteiras descobrindo a arena pela primeira vez.
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(QR Code oficial do Rodeio Fest Inclusivo – doações via PIX automático)
Não é só diversão: é um modelo pronto para o futuro. Azambuja planeja levar o Rodeio Fest para festas municipais como a da Linguiça ou do Ovo, adaptando o formato para cada cidade. “É uma maquete prática: inclusão + entretenimento + responsabilidade social. Qualquer prefeito pode replicar, escolhendo ONGs locais e reservando um dia da feira”. Com zero acidentes previstos graças às adaptações seguras, o evento prova que o verdadeiro troféu não é a fivela de campeão, mas o sorriso de quem, pela primeira vez, se sente incluído na roda.
A Expogenética segue até 8 de novembro, com rodeios, exposições genéticas e shows que ecoam pela noite sul-mato-grossense. Se você ainda não foi, corre: as vagas para as atividades inclusivas são limitadas, mas o impacto? Esse vai galopar para além da arena – e com a sua doação, vai mais longe ainda.
Doe. Participe. Inclua. Rodeio Fest Inclusivo – onde a solidariedade também monta no touro.